sexta-feira, 21 de abril de 2017

Reino Protoctista - Exercícios

⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠ Reino Protoctista – Exercícios

1)Elabore uma tabela a respeito das doenças, Amebíase, Doença de Chagas, Malária e Toxoplasmose, abordando: Agente causador, Modo de transmissão, Sintomas e Profilaxia

2)Faça um esquema do ciclo da Doença de Chagas e identifique os pontos onde podemos tomar medidas profiláticas

Respostas:

1)

Doenças
Agente Causador
Modo de transmissão
Sintomas
Profilaxia
Amebíase
Entamoeba histolytica
Ingestão dos cistos desses protozoários presentes em alimentos ou água contaminados
Diarréia, cólicas intestinais, desconforto abdominal, febre, calafrios e eliminação de fezes com sangue
Saneamento básico e hábitos de higiene
Doença de Chagas
Trypanosoma cruzi
Picada do agente trasmissor (barbeiro), transfusão de sangue, ingestão de alimentos contaminados ou passar da mãe pro filho.
Febre, dor nos gânglios e mal-estar. Chegando a um estágio mais avançado: problemas cardíacos e alterações na parede do esôfago ou intestino
Cuidados com a conservação das casas, aplicação sistemática de inseticidas e utilização de telas em portas e janelas.
Malária
Plasmodium
Picada do agente transmissor (fêmea do mosquito Anopheles), infectada por Plasmodium.
Febre, dores de cabeça e musculares, calafrios, taquicardia e, por vezes, delírio
 uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes, saneamento básico e limpeza nas margens dos criadouros.
Toxoplasmose
Toxoplasma gondii
ingestão de alimentos e vegetais que abriguem os cistos do Toxoplasma após terem tido contato com as fezes de animais hospedeiros.
 gripe, como dor de cabeça, coriza, dor no corpo, febre, fadiga e dor de garganta
Assar bem a carne, evitar contato com fezes e lavar bem os vegetais

2)

1. O barbeiro pica uma pessoa infectada com o parasita.
2. No seu intestino os parasitas se reproduzem.
3. O barbeiro deposita as fezes na pele da pessoa, que se infecta com o Trypanosoma cruzi quando se coça.
4. Os parasitas invadem primeiro as células da pele e em seguida a circulação sanguínea.
5. Na fase assintomática da doença, os Trypanosoma cruzi se concentram nas fibras musculares.
1. – Uso de repelente

3. – Não se coçar??

Reino Monera - Exercícios

⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠Martinelli - 77106
      João - 20033

Reino Monera– Exercícios

1) Faça um esquema e explique a reprodução das bactérias, transformação, Transdução e Conjugação.
2) Explique por meio de um texto a importância das bactérias (no meio ambiente e para a economia e doenças)

Respostas:
1)
Transformação
Neste processo a bactéria capta e absorve fragmentos de DNA disponíveis à sua volta, oriundos provavelmente de outras bactérias mortas. Essa captura é aleatória e espontânea e não é sinônimo de sucesso reprodutivo, pois o fragmento capturado precisa ser compatível com a bactéria. Na figura abaixo temos a ilustração de como é este processo


Transdução

Neste processo a bactéria é acometida por bacteriófagos (vírus) que podem incorporar alguns segmentos de DNA bacteriano e mais tarde transportá-los até outra bactéria, como podemos analisar no esquema abaixo. Se a próxima bactéria a ser infectada por esse mesmo bacteriófago sobreviver à este ataque, certamente ela utilizará os genes transportados pelo vírus. Logo, esta bactéria seria caracterizada como “transduzida”.



Conjugação
Neste processo a bactéria faz a transferência de seu material diretamente à outra bactéria, através de uma estrutura proteinada auxiliadora denominada pilus sexual, presente apenas nas bactérias que doam material genético.


2)
As bactérias são organismos microscópicos que apresentam apenas uma célula e não possuem núcleo delimitado por membrana (seres procarióticos). São organismos extremamente bem-sucedidos, sendo encontrados nos mais variados ambientes.
Normalmente as pessoas associam as bactérias a doenças, uma vez que existem várias espécies causadoras de infecções graves. Entre as bactérias patogênicas, podemos citar o Streptococcus pyogenes, relacionada com a amigdalite, Mycobacterium tuberculosis, que causa a tuberculose, Mycobacterium leprae, causadora da hanseníase, e Clostridium tetani, que provoca o tétano.
Vale destacar, no entanto, que as bactérias não provocam apenas danos, sendo responsáveis por vários benefícios aos seres humanos e ao meio ambiente. Para a natureza, as bactérias são importantes porque atuam, juntamente aos fungos, na decomposição. Esse processo é importante porque esses organismos transformam matéria orgânica em produtos inorgânicos, que são aproveitados por outros seres.
Além do processo de decomposição, as bactérias são importantes para o meio por participarem do ciclo do nitrogênio, elemento essencial para os seres vivos que é encontrado principalmente na atmosfera, mas de uma forma que não pode ser absorvido. As bactérias disponibilizam o nitrogênio para as plantas e para o solo para que ele possa ser assim utilizado.
As bactérias também são encontradas na natureza em associação mutualística com outros organismos. A Escherichia coli, por exemplo, vive normalmente em nosso intestino grosso e atua na produção de vitamina K e algumas vitaminas do Complexo B. Vale destacar, em contrapartida, que algumas bactérias E. coli provocam doenças em humanos.

As bactérias também podem ser usadas economicamente pelo homem, como é o caso da Lactobacillus bulgaris e da Streptococcus thermophilus, usadas na produção de iogurte. Além disso, elas são usadas na produção de vacinas, antibióticos e até mesmo de hormônios, como é o caso da insulina. No que diz respeito ao campo estético, as bactérias são usadas para diminuir rugas de expressão por meio do uso da toxina botulínica. As bactérias atualmente estão sendo usadas também na despoluição de ambientes e no controle biológico de pragas, sendo inseridas para matar insetos sem causar poluição.

Reino Protoctista - Resumo

Martinelli - 77106
João - 20033
Reino protoctista

O Reino Protoctista inclui os protozoários, propriamente ditos, e algumas algas. Protozoários são, em sua grande maioria, microscópicos seres eucariontes (possuem carioteca) e heterotróficos que vivem em ambientes aquáticos e úmidos. Eles podem viver sozinhos ou formar colônias tendo nestes uma diferenciação das células especializadas de reprodução.


Classificação

A classificação dos protozoários baseia-se fundamentalmente nos tipos de reprodução e de organelas locomotoras.
A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar, por emissão de pseudópodos e até por simples deslizamento de todo o corpo celular. Em alguns ciliados há, no lugar do citoplasma, filamentos contráteis, os mionemas. Os pseudópodos, embora sendo expansões variáveis do citoplasma, podem se apresentar sob diferentes formas.

 Esporozoários 

Não possuem orgânulos para locomoção.
São todos parasitas e apresentam um tipo de reprodução assexuada especial chamada de esporulação: uma célula divide seu núcleo numerosas vezes; depois, cada núcleo com um pouco de citoplasma é isolado por uma membrana, formando assim vários esporos a partir de uma célula
No ciclo vital apresentam alternância de reprodução assexuada e sexuada.
O principal gênero é o Plasmodium, com várias espécies causadoras da malária. O Toxoplasma gondii, causador da doença toxoplasmose é de grande seriedade em mulheres grávidas até o terceiro mês.

Rizópodes

São amebas (“nus”); radiolários e foraminíferos (têm carapaças com formas bastante vistosas, feitas de calcário ou de sílica - importantes indicadores da existência de jazidas de petróleo)
São marinhos, de água doce ou parasitas (Entamoeba histolytica). Têm um ou mais núcleos, vacúolos digestivos e vacúolos contráteis (apenas nos de água doce).
Os Rizópodes caracterizam-se por apresentarem pseudópodes como estrutura de locomoção e captura de alimentos. São projeções da célula, que se deforma toda, que encaminham a ameba para várias direções. O mecanismo que leva à formação dos pseudópodes está hoje razoavelmente esclarecido: na região de formação de uma dessas projeções, a parte viscosa do citoplasma se torna fluida, permitindo que o restante da célula flua nessa direção. Vários pseudópodos podem ser formados ao mesmo tempo, modificando constantemente a forma da ameba. Os pseudópodos, na ameba, não servem apenas para a locomoção. Também são utilizados para a captura de alimento: pequenas algas, bactérias, partículas soltas na água etc. Eles rodeiam o alimento  e o englobam.
O vacúolo alimentar formado (também chamado de fagossomo) une-se a lisossomo e se transforma em vacúolo digestivo. Inicia-se a digestão, a partir de enzimas lisossômicas que atuam em meio ácido. Progressivamente, o conteúdo do vacúolo digestivo torna-se alcalino, até completar-se a digestão. As partículas digeridas atravessam a membrana do vacúolo, espalham-se pelo citoplasma e vão participar do metabolismo celular. Partículas residuais são expelidas da célula pela fusão da parede do vacúolo com a superfície da célula, em um processo inverso ao da fagocitose.
As amebas de vida livre que vivem em água doce apresentam vacúolo contrátil ou pulsátil para osmorregulação, eliminando o excesso de água que vai entrando no seu citoplasma (hipertônico), vindo do ambiente mais diluído (hipotônico).

Em condições desfavoráveis, por exemplo sujeita à desidratação, a Entamoeba produz formas de resistência, os cistos, com quatro núcleos no seu interior (partição múltipla).
A reprodução assexuada é por bipartição simples ou cissiparidade (mecanismo semelhante a mitose).
Dentre as amebas é importante a Entamoeba histolytica, que parasita o intestino humano, causando a disenteria amebiana ou amebíase.


Flagelados 

Sua célula é alongada, podem ter um ou mais flagelos e em alguns há também pseudópodos. No gênero Trypanosoma há uma membrana ondulante que auxilia na locomoção. Próximo ao ponto de origem do flagelo, existe o cinetoplasto, organela que contém o DNA, capaz de se autoduplicar e que fica incluído no interior de uma longa mitocôndria de formato irregular que se estende ao longo da célula.
Existem flagelados de vida livre (Euglena – possuem clorofila e realizam fotossíntese; podem, também, nutrir-se de forma heterótrofa = zooflagelados), mutualísticos (Trichonympha, no intestino de cupins – fornecem a enzima celulase) e parasitas (Trypanosoma cruzi).
Nos coanoflagelados, há uma espécie de colarinho que serve para a captura de partículas alimentares; têm estrutura muito semelhante aos coanócitos, células típicas das esponjas.
Devido a isso, há teorias que sugerem uma relação filogenética entre coanoflagelados e esponjas. 

A reprodução é sexuada ou assexuada por divisão longitudinal.
Este filo tem muitos importantes parasitas humanos:
Leishmania braziliensis: Causa a leishmaniose tegumentar ou úlcera de Bauru ('ferida brava'). Vive no interior das células da pele e é transmitida pelo mosquito-palha (birigui).

Trypanosoma cruzi: 
Causa a doença de chagas, comum em nosso país e na América do Sul é transmitida por percevejos popularmente conhecidos como barbeiros.

Giardia lamblia
: Causa a giardíase (intestinal).

Trichomonas vaginalis: Causa a tricomoníase (no aparelho genital).
No intestino dos cupins e das baratas que comem madeira existem flagelados. Essa convivência é pacifica e caracteriza uma associação em que ambos os participantes são beneficiados (mutualismo). A madeira ingerida pelos insetos é digerida por enzimas produzidas pelos flagelados. Ambos aproveitam os produtos da digestão.


Ciliados

É o grupo mais altamente especializado. Apresentam cílios, cirros e membranelas. Estas duas últimas estruturas resultam da concrescência (união) de muitos cílios. Entre eles estão os protozoários “gigantes” como os paramécios (Paramecium) muito usados em estudos; aqui estão os protozoários de organização mais complexa. Os paramécios deslocam-se muito mais rapidamente que os flagelados e as amebas por causa dos inúmeros cílios que se projetam da parede do corpo. A maioria é de vida livre.
Além de orgânulos especializados, possuem dois núcleos: macronúcleo (funções vegetativas) e micronúcleo (funções genéticas: hereditariedade e reprodução); apresentam extremidades anterior e posterior; na membrana, a entrada do alimento se dá pelo citóstoma e a saída de resíduos pelo citopígio (= citoprocto).
Possuem dois vacúolos pulsáteis que funcionam alternadamente efetuando a regulação osmótica e possivelmente a expulsão de toxinas. Cada vacúolo possui canais que recolhem a água celular, encaminhando-a para um reservatório que efetua a sua expulsão da célula.

Trocas gasosas e excreção, como nos demais protozoários, ocorre pela superfície da célula. A reprodução assexuada, como na ameba e na euglena, ocorre por divisão binária.
A reprodução sexuada por conjugação consiste no pareamento de dois paramécios, com fusão das membranas e em seguida troca de material genético dos micronúcleos. Depois os paramécios se separam e se reproduzem assexuadamente por cissiparidade.

Reprodução

No caso dos indivíduos unicelulares, geralmente a reprodução se dá de maneira assexuada por bipartição.
Porém, pode haver também reprodução sexuada por conjugação ou formação de gametas. As algas pluricelulares possuem ciclos reprodutivos complexos chamados de haplobiônticos.

Reprodução Sexuada:


SINGAMIA OU COPULAÇÃO:

É a união completa de duas células haplóides (gametas). Em formas primitivas, observa-se ISOGAMIA morfológica, ou seja, semelhança dos dois gametas. Dela se deriva a ANISOGAMIA, na qual microgametas móveis (as células sexuais masculinas) se unem com os macrogametas (células sexuais femininas) imóveis, na maioria dos casos.

 CONJUGAÇÃO:

 União parcial transitória de dois indivíduos, na qual se trocam mutuamente núcleos haplóides de modo que, depois de realizada a separação, os núcleos dos ex-conjugantes possuem uma nova guarnição cromossômica combinada. A conjugação encontra-se somente nos ciliados, os protozoários mais altamente diferenciados e mais ricos em diferenciação citoplasmática. O ciclo é diplobionte.
Dois ciliados, na maior parte das vezes com a mesma forma, encontra-se um ao outro pela região oral; aí se forma uma ponte citoplasmática.

 Reprodução Assexuada:


 Divisão binária simples

Este tipo de reprodução baseia-se na bipartição do corpo celular. Nas amebas nuas não há plano de divisão, elas simplesmente assumem uma forma arredondada e dividem-se em duas metades basicamente iguais as células filhas recebem diretamente a estrutura do progenitor; em apenas um dos indivíduos será formado, de novo, um vacúolo contrátil. Já nas amebas testáceas há uma considerável variedade e sua divisão freqüentemente assemelha-se ao processo de brotamento,como ocorre em Arcella . Nestas o protoplasma se exterioriza gradualmente pela abertura da concha como um grande pseudópodo, separando-se após mitose. O organismo gerador retém a concha e a metade do citoplasma, enquanto o outro membro secreta uma nova concha.

  Divisão Múltipla ou esquizogonia

A divisão múltipla segue-se às mitoses repetidas; em alguns grupos de protozoários, a divisão nuclear não é seguida imediatamente de citodierese. Resulta então a acumulação de muitos núcleos, milhares talvez, antes que se inicie a diferenciação das células filhas. Quando esta começa a se processar, formam-se quase concomitantemente muitos organismos filhos. Então o citoplasma divide-se em tantos territórios quantos os núcleos filhos, isolando elementos unicelulados ou esquizozoítos. Ocorre em protozoários parasitos (Apicomplexa, Microspora, Ascetospora e Mixozoa) e em algumas espécies de vida livre (foramníferos e “radiolários”).

Brotamento


É uma forma de fissão no curso da qual pode a célula materna ser apenas afetada pelo processo reprodutor. No brotamento simples de um suctório, o ciliado paterno, sedentário, conserva seu aparelho alimentador, enquanto se realiza a divisão nuclear e é produzido um broto terminal ou lateral que se desenvolverá  convertendo-se em larva ciliada. Em outros casos, o brotamento é múltiplo e há produção simultânea de 4 a 12 larvas (em Ephelota), embora em outros suctórios, Acineta por exemplo, a larva possa aparecer por brotamento do fundo de uma cavidade matriz que se forma por invaginação da superfície do corpo. Em certos ciliados, ou seja da ordem Apostomatida, há casos de formação de cadeias lineares de ciliados formados por brotamento.

Os organismos ciliados resultantes do brotamento, nadam livremente até se estabelecerem num substrato, quando perdem os cílios e desenvolvem tentáculos alimentadores e pedúnculo fixador. 

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Reino Monera - Resumo

Martinelli - 77106
João - 20033
Reino Monera
O reino monera compreende seres formados por células procariontes, que são: as bactérias, as cianobactérias e as arqueobactérias, seres simples e unicelulares.

Bactérias

 

As bactérias são microrganismos unicelulares, como já citado anteriormente, que estão entre os menores, mais simples e mais abundantes organismos do planeta.

Sendo encontrados tanto no solo, na água doce, no mar, no ar, na superfície e no interior dos organismos, em objetos e nos materiais em decomposição.
As bactérias podem viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. De acordo com a forma que apresentam recebem uma denominação específica: bacilos (alongadas), cocos (esféricas), espirilos (espiral) e vibriões (em forma de vírgula).

Os cocos podem se associar formando diversos tipos de colônias: Diplococos, Estafilococos, Estreptococos, Pneumococos e Tétrade, que podem causar diversas doenças, entre elas, cólera, difteria, febre tifoide, lepra, meningite, tuberculose.
Muitas bactérias são úteis ao homem, como o ácido acético, usado para a fabricação do vinagre, os lactobacilos usados na fabricação de iogurtes, queijos e coalhadas, como também as que vivem no trato digestivo e produzem vitaminas essenciais à saúde.

As bactérias decompositoras permitem a decomposição da matéria orgânica morta, colaborando na reciclagem de diversos elementos.






Cianobactérias

Definição:

Antigamente conhecidas como algas-azuis, as cianobactérias são uma subclasse de bactérias. Grande parte das espécies vive em águas marinhas, de lagos, rios e solos úmidos. O acúmulo de matéria orgânica nestes ambientes favorecem o surgimento e desenvolvimento das cianobactérias.

Principais características:

- São encontradas em diversos formatos: bastonetes, esferas e filamentos.

- Realizam fotossíntese aeróbica (usam a água como doador de elétrons e liberam oxigênio). São autotróficos, já que a fotossíntese é a principal forma de obtenção de energia.

- Medem apenas alguns micrômetros, ou seja, podem ser vistas somente com a ajuda de microscópios.

- Não possuem membrana nuclear.

- Podem ser encontradas no formato unicelular, em colônias de cianobactérias unicelulares ou apresentam organização em forma de filamentos.

- Grande parte das espécies (não coloniais) possui reprodução assexuada.  

Liberação de toxinas

Algumas espécies de cianobactérias produzem e liberam toxinas na água que podem envenenar outros animais que habitam o mesmo ambiente ou contaminar a água potável, levando doenças aos seres humanos. As mais prejudiciais para os seres humanos (causadoras de doenças) são as hepatotoxinas e as neurotoxinas. O grande problemas é que muitas destas toxinas não podem ser eliminadas pelo processo de fervura da água ou por métodos tradicionais usados em Estações de Tratamento de Água.



Arqueobactérias

Definição:

As arqueobactérias são seres procariontes pertencentes ao grupo Archaea. São bactérias primitivas, sendo que existem apenas cerca de vinte espécies.

Características principais:

- Possuem a capacidade de viver em locais onde as condições de vida são extremamente adversas para a grande maioria dos seres vivos. Habitam em locais com grande presença de sal, extremamente ácidos, baixíssima umidade, ausência de oxigênio, temperaturas muito elevadas ou muito baixas.

- Possuem parede celular composta por proteínas, glicoproteínas e polissacarídeos.

- Possuem de 0,1 micrómetros (μm) até 15 micrômentros de diâmetro, portanto, são visíveis apenas com o uso de microscópios potentes.

Tipos de Arqueobactérias

Bactérias metanogênicas

São arqueobactérias anaeróbias (vivem na ausência de oxigênio) que possuem a capacidade de fabricar gás metano. Vivem geralmente em regiões profundas dos oceanos, em áreas de pântanos e também no sistema digestório dos animais ruminantes (atuam na digestão da celulose).

Bactérias halófilas extremas

Estas bactérias habitam áreas aquáticas com elevada concentração de sal. Estão presentes no Mar Morto e também em salinas (lagoas formadas pela água do mar para a produção do sal de cozinha).

Bactérias termófilas extremas

São bactérias que habitam águas com temperaturas muito elevadas (entre 70º e 150ºC) como, por exemplo, fendas vulcânicas. São organismos quimiossintetizantes, pois obtém energia através da oxidação do enxofre. 

Exemplos de arqueobactérias:

- Nanoarchaeum equitans

- Halobactéria sp.

- Sulfolobus sp.



             Reprodução das Bactérias



A reprodução mais comum nas bactérias  é assexuada por bipartição ou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis.
A separação dos cromossomos irmãos conta com a participação dos mesossomos, pregas internas da membrana plasmática nas quais existem também as enzimas participantes da maior parte da respiração celular.

Esporulação
Algumas espécies de bactérias originam, sob certas condições ambientais, estruturas resistentes denominadas esporos. A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma parede grossa e sua atividade metabólica torna-se muito reduzida. Certos esporos são capazes de se manter em estado de dormência por dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente adequado, o esporo se reidrata e origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por divisão binária.
Os esporos são muito resistentes ao calor e, em geral, não morrem quando expostos à água em ebulição. Por isso os laboratórios, que necessitam trabalhar em condições de absoluta assepsia, costumam usar um processo especial, denominado autoclavagem, para esterilizar líquidos e utensílios. O aparelho onde é feita a esterilização, a autoclave, utiliza vapor de água a temperaturas da ordem de 120ºC, sob uma pressão que é o dobro da atmosférica. Após 1 hora nessas condições, mesmo os esporos mais resistentes morrem.
A indústria de enlatados toma medidas rigorosas na esterilização dos alimentos para eliminar os esporos da bactéria Clostridium botulinum. Essa bactéria produz o botulismo, infecção frequentemente fatal. 

Reprodução sexuada
Para as bactérias considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir.
A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras: por transformação, transdução e por conjugação.

Transformação
Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza.
Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas.


 

Transdução
Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma.




Conjugação
Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície.
O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular.




Estrutura das bactérias



Flagelos bacterianos

Estes apêndices alongados e finos são compostos por uma proteína chamada flagelina. Esta estrutura é responsável pela locomoção de algumas espécies de bactérias. Portanto, nem todas as bactérias possuem flagelos.


Parede celular

Fica ao redor da membrana plasmática e tem como principais funções garantir a proteção celular e dar formato à célula bacteriana. Esta parede protetora é forte e densa.

Cromossomo

Composto por ADN que forma uma única cadeia circular em hélice dupla. Apresenta dobras, porém a camada protetora é ausente. Os cromossomos das bactérias estão localizados no citoplasma.


Fimbrias

São filamentos formados por tubos curtos e em grande quantidade. Embora parecidas com os flagelos, não possuem função locomotora. A função das fimbrias varia de espécie para espécie. Em algumas, desempenha o papel de fixação em substratos e, em outras, exerce a troca de ADN em processos parassexuais.


Cápsulas

Com grande presença de água, estas cápsulas ficam ao redor da parede celular. Além de favorecerem a aderência ao substrato, também ajudam as bactérias a resistirem ao processo de fagocitose.

Esporos

Formam uma camada protetora em alguns gêneros de bactérias, tornando-as mais resistentes à mudanças ambientais que ameassem sua sobrevivência. Também atuam na proteção contra agentes químicos e físicos.

Membrana celular

Na maioria dos gêneros, atuam na produção de energia para a célula, além de possibilitar a troca de substâncias com o meio externo.

Citoplasma

Líquido de consistência viscosa com presença de enzimas e metabólitos. Grande parte do metabolismo das células bacterianas ocorre no citoplasma. Os ribossomos ficam espalhados pelo citoplasma.